Já ouviste falar em engajar e engajamento?

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Já ouviste falar em engajar e engajamento? Achas que é importante para os gestores das empresas terem atenção e medir os níveis de engajamento dos seus colaboradores?

Antes de falar da importância do engajamento propriamente dito é preciso que saibas o que é engajar. Engajar é o ato de participar voluntariamente para algum trabalho ou atividade.  um exemplo bastante atual e fácil de entender, são os as redes sociais. O engajamento mede-se através da quantidade de likes e partilhas que os teus conhecidos fazem das coisas que tu publicas nas tuas páginas.

Então o que é isto do engajamento aplicado a uma organização e aos seus colaboradores?

“Engajamento no trabalho é o compromisso emocional que o colaborador tem com a organização e seus objetivos”. (Kevin Kruse, em “Employee Engagement 2.0”).



Este é um objetivo cada mais estratégico para as empresas. De acordo com a Deloitte  , 85% dos executivos e líderes da área dos Recursos Humanos, consideram o engajamento dos funcionários como um fator muito importante para a empresa.

Para os autores Tracy Maylett e Paul Warner, do livro “Magic”, existem cinco fatores chave do engajamento dos colabores, que têm um impacto direto no desempenho da empresa num mercado cada vez mais global, e com os quais estou completamente de acordo. Por isso não podia deixar de os partilhar contigo. Estes fatores são: Significado, Autonomia, Crescimento, Impacto e Conexões. 
O significado tem a ver com o motivo que leva as pessoas a trabalharem e o que é que significa para elas trabalhar. Logicamente que o salário é um fator fundamental, mas o engajamento profissional vai muito além do fator “pagamento ao final do mês”. Quando um funcionário tem uma atitude de “encher pneu”, estar à espera pelo final da tarde para picar o ponto, mesmo que o seu salário seja bom, isto significa apenas que ele estará satisfeito, mas não está engajado. 


Uma das formas e rapidamente se perceber o engajamento dos colaboradores é perceber até que ponto estes absorvem a cultura, missão, visão e valores da empresa. Um exemplo de sucesso nesta matéria é o caso Disney. Quando pergunta a um funcionário da Disney qual é o seu trabalho e o que é que ele faz na Disney, todos têm a resposta na ponta da língua: “O meu trabalho é ajudar a criar uma experiência mágica para os convidados”. Independentemente das funções que desempenham, os funcionários da Disney encontraram um significado muito maior nas suas funções, que os satisfazem pessoalmente. É este envolvimento que os torna engajados, dispostos a oferecer um trabalho que vale muito mais do que apenas salário que recebem.


Uma cultura empresarial focada nos resultados, focada no “onde chegamos” e não no “como chegamos” é uma cultura em que liberdade, limites e responsabilidade ética é compartilhada entre a empresa e o colaborador. O poder de mudar alguns aspetos no próprio ambiente de trabalho pode ser um fator de engajamento, sendo que não há autonomia sem confiança. Neste ponto a confiança funciona como nos casamentos: A empresa dá autonomia e poder ao funcionário e é dever deste ganhar a confiança dos seus lideres para poder obter confiança.

No fator crescimento, não te deixes enganar. Este não tem a ver com promoções ou aumento salarial. Tem a ver com o crescimento e aquisição de novas competências que permitam o colaborador ir mais além nas tarefas que tem para realizar, no atingir os objetivos que lhe estejam atribuídos. O ser humano gosta de se sentir desafiado nas suas capacidades, estimulado no seu crescimento, e apreciam ter a oportunidade de progredir pessoal e profissionalmente.

Conheces a famosa frase do Gato de Cheshire (do livro Alice no País das Maravilhas), “se você não sabe aonde está indo, então qualquer estrada serve”? A administração deve partilhar com os colaboradores a sua visão estratégica para que eles percebam qual o impacto das suas ações diárias no atingir as metas estabelecidas. As pessoas precisam sentir-se incluídas, precisam sentir que fazem parte de um todo. Aqui entra o modelo de gestão SMART, que abordaremos mais tarde, mas que é fundamental para o acompanhamento e desenvolvimento de toda a organização, só dessa forma se pode desenvolver a “Consciência situacional” do colaborador. 

Por isso o foco deve ser no “nós” e nunca no “eu” ou “eles”. A conexão gera um sentimento de pertença, de engajamento, de comunidade. Todos juntos por um mesmo objetivo. Este fator visa fazer com que o colaborador veja que faz parte de algo que é maior que ele.

A verdade é que este é um tema cada vez mais na “ordem do dia”, nos departamentos de Recursos Humanos e administração, mas encontrar formas de engajar os colaboradores não é assim tão fácil.
Tens alguma experiência nesta matéria que gostasses de partilhar comigo? Queres saber mais sobre este tema?!



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