Motivar e fomentar o espírito de iniciativa e estimular a proatividade nas empresas não é tarefa fácil. Logo à partida devido às equipas multidisciplinares e às diferentes perspetivas e expectativas que as pessoas têm em relação às suas carreiras profissionais. No entanto, e dada a necessidade crescente que as empresas têm de atingir e conquistar resultados, que as coloque em posições estratégicas cada vez melhores, num mundo que é cada vez mais global e competitivo, fatores como a motivação, proatividade ou espírito de iniciativa têm um impacto direto e fundamental na própria produtividade da equipa.

O busílis da questão coloca-se no “COMO” motivar e dotar a equipa de competências que as faça ter presente este espírito de iniciativa e proatividade? Sabendo que as pessoas representam o ambiente organizacional de uma empresa é imperativo investir no capital humano, através de estratégias efetivas de alavancagem das equipas que permita às empresas destacarem-se nos diferentes mercados mantendo-se competitivas e lucrativas. 

A proatividade deve ser encarada como uma vantagem competitiva para o crescimento quer do profissional quer de toda a equipa. Lembra-te que numa organização, ainda que estejas a trabalhar sozinho num gabinete, não estás a desenvolver um trabalho individualista, mas para um todo e para o sucesso de toda a organização. As tuas competências ganham uma relevância maior se o trabalho que estás a desenvolver afeta o desempenho de toda uma equipa de trabalho. Daí que as características de personalidade dos proativos, tais como terem a capacidade de encontrar soluções para as adversidades, procurarem novos desafios, alocarem as tarefas que desenvolvem a resultados e comprometerem-se em atingi-los, faz com que desenvolvam as suas tarefas com confiança, motivação, foco e entusiasmo, envolvendo e engajando as pessoas do resto da equipa.

E porque não somos todos iguais, há pessoas que por natureza possuem estas características, há outras que precisam de desenvolvê-las. Se este é o teu caso, há algumas dicas que te posso dar para desenvolveres esta competência. Logo à partida começa por dares o exemplo: Uma pessoa proactiva faz com que os outros queiram também ser proativos. Principalmente se o exemplo vier da chefia ou líder da equipa. Atitudes de confiança, motivação, foco no resultado e comprometimento, o incentivo de toda a equipa na procura de novas soluções para problemas e respetivo reconhecimento, e até mesmo premiar aqueles colaboradores que mais contribuem para melhorar a performance e sucesso da empresa, são formas de cultivar a proatividade. Outra forma de motivar a equipa é procurar novas técnicas e conhecimentos que possam melhorar a performance da equipa. E uma das melhores formas de começar será mesmo através do coaching, já que esta é uma disciplina que desenvolve o autoconhecimento, e quanto melhor a tua equipa se conhecer e conhecer as suas potencialidades maior partido conseguirá tirar das suas competências, otimizando ao máximo o potencial de cada profissional, expandindo o sucesso da tua equipa.

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Sabias que, de acordo com um levantamento feito pela empresa de consultadoria Kienbaum junto de 18 mil executivos, 78% estão ou vão estagnar na carreira, 43% estão abaixo do nível que as empresas desejam e apenas 22% têm uma oportunidade real de atingir cargos altos na hierarquia da empresa onde trabalham. E tu? Como está a tua carreira? Estagnas-te? Ou continuas com aquela motivação e entusiasmo do inicio? Ainda tens aquela pica para correr atrás de novos conhecimentos, novos desafios que te possam fazer crescer profissionalmente?

A verdade é que profissionais de alto rendimento, bem preparados, com uma performance forte e promissora, na sua grande maioria, em vez de crescerem profissionalmente, acomodam-se, e instalam-se na sua zona de conforto. São profissionais que apesar de terem elevadas competências, simplesmente param de progredir. Os motivos podem ser os mais diversos, e muitas vezes a pessoa não tem a perceção de ter estagnado. 

Os sinais de estagnação são bastante óbvios. Se estás há anos a fio na mesma função e a desempenhar as mesmas tarefas, de forma automática e quase mecânica, se não tens perspetivas de crescer e evoluir dentro do organigrama da empresa, se não gostas do trabalho que realizas e não tens a coragem de mudar, se assumes uma postura pessimista, desmotivada e desmotivadora, que mais cedo ou mais tarde acaba por influenciar os restantes colegas, se não és promovido e reclamas a situação dos teus colegas e o crescimento deles dentro da empresa, e se não te chamam para participares de projetos relevantes na dinâmica da empresa, até mesmo o parares de investir em ti próprio, nas tuas capacidades e na tua evolução profissional, então estás acomodado!

Mas de quem será a culpa? Tua ou da organização onde trabalhas?

Os coachers de carreira acreditam que qualquer profissional que queira evoluir continuamente tem de investir na em si próprio, nas suas competências, nas suas capacidades, nos seus conhecimentos e este processo passa por investir num processo de autoconhecimento. Saber reconhecer os seus próprios pontos fortes e pontos fracos, saber onde deve melhorar e reforçar as competências já adquiridas, fortalecendo o seu konw how e conquistando resultados. O coaching de carreira ajuda em todo este processo de desenvolvimento pessoal, ajudando a pessoa de forma assertiva e coesa a focar e a alcançar as metas e objetivos que esta entenda traçar para a sua carreira profissional.

Procura um coacher de carreira que te ajude a evitar a estagnação profissional. Investe em ti e na tua carreira!

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Este é um objetivo cada mais estratégico para as empresas. De acordo com a Deloitte  , 85% dos executivos e líderes da área dos Recursos Humanos, consideram o engajamento dos funcionários como um fator muito importante para a empresa.

Para os autores Tracy Maylett e Paul Warner, do livro “Magic”, existem cinco fatores chave do engajamento dos colabores, que têm um impacto direto no desempenho da empresa num mercado cada vez mais global, e com os quais estou completamente de acordo. Por isso não podia deixar de os partilhar contigo. Estes fatores são: Significado, Autonomia, Crescimento, Impacto e Conexões. 

O significado tem a ver com o motivo que leva as pessoas a trabalharem e o que é que significa para elas trabalhar. Logicamente que o salário é um fator fundamental, mas o engajamento profissional vai muito além do fator “pagamento ao final do mês”. Quando um funcionário tem uma atitude de “encher pneu”, estar à espera pelo final da tarde para picar o ponto, mesmo que o seu salário seja bom, isto significa apenas que ele estará satisfeito, mas não está engajado. 

Uma das formas e rapidamente se perceber o engajamento dos colaboradores é perceber até que ponto estes absorvem a cultura, missão, visão e valores da empresa. Um exemplo de sucesso nesta matéria é o caso Disney. Quando pergunta a um funcionário da Disney qual é o seu trabalho e o que é que ele faz na Disney, todos têm a resposta na ponta da língua: “O meu trabalho é ajudar a criar uma experiência mágica para os convidados”. Independentemente das funções que desempenham, os funcionários da Disney encontraram um significado muito maior nas suas funções, que os satisfazem pessoalmente. É este envolvimento que os torna engajados, dispostos a oferecer um trabalho que vale muito mais do que apenas salário que recebem.

Uma cultura empresarial focada nos resultados, focada no “onde chegamos” e não no “como chegamos” é uma cultura em que liberdade, limites e responsabilidade ética é compartilhada entre a empresa e o colaborador. O poder de mudar alguns aspetos no próprio ambiente de trabalho pode ser um fator de engajamento, sendo que não há autonomia sem confiança. Neste ponto a confiança funciona como nos casamentos: A empresa dá autonomia e poder ao funcionário e é dever deste ganhar a confiança dos seus lideres para poder obter confiança.

No fator crescimento, não te deixes enganar. Este não tem a ver com promoções ou aumento salarial. Tem a ver com o crescimento e aquisição de novas competências que permitam o colaborador ir mais além nas tarefas que tem para realizar, no atingir os objetivos que lhe estejam atribuídos. O ser humano gosta de se sentir desafiado nas suas capacidades, estimulado no seu crescimento, e apreciam ter a oportunidade de progredir pessoal e profissionalmente.

Conheces a famosa frase do Gato de Cheshire (do livro Alice no País das Maravilhas), “se você não sabe aonde está indo, então qualquer estrada serve”? A administração deve partilhar com os colaboradores a sua visão estratégica para que eles percebam qual o impacto das suas ações diárias no atingir as metas estabelecidas. As pessoas precisam sentir-se incluídas, precisam sentir que fazem parte de um todo. Aqui entra o modelo de gestão SMART, que abordaremos mais tarde, mas que é fundamental para o acompanhamento e desenvolvimento de toda a organização, só dessa forma se pode desenvolver a “Consciência situacional” do colaborador. 

Por isso o foco deve ser no “nós” e nunca no “eu” ou “eles”. A conexão gera um sentimento de pertença, de engajamento, de comunidade. Todos juntos por um mesmo objetivo. Este fator visa fazer com que o colaborador veja que faz parte de algo que é maior que ele.

A verdade é que este é um tema cada vez mais na “ordem do dia”, nos departamentos de Recursos Humanos e administração, mas encontrar formas de engajar os colaboradores não é assim tão fácil.

Tens alguma experiência nesta matéria que gostasses de partilhar comigo? Queres saber mais sobre este tema?!