Sabem que o tema da liderança nas
empresas é algo que me interessa bastante, principalmente porque tem a ver com
o comportamento humano, e este é sem dúvida o tópico que mais me fascina: o
comportamento nas questões de chefia e liderança.
E a propósito de chefia eliderança, li num livro com um título muito sugestivo - “Como trabalhar para umidiota”- esta frase que faz com que tantos e tantos pensamentos sobre ações e
atitudes que presencio quase diariamente, fluam nos meus pensamentos.
“A inteligência em mãos certas torna eficiente um chefe bom. A
estupidez em mãos erradas transformará uma organização, antes eficiente, num
circo. Bons chefes sabem que a integridade no décimo andar depende da
integridade dos nove andares abaixo.”
Efetivamente inteligência não é
sinónimo de eficiência, produtividade e/ou boa gestão. Podemos ser, ou
desenvolver competências para uma determinada área, e ser grandes conhecedores
dessa matéria, desenvolver uma carreira profissional em determinada área,
podemos até mesmo tornarmo-nos cientistas famosos, investigadores de grande
gabarito, potenciais ganhadores do próximo prémio nobel da ciência aeronáutica,
que tal não faz de nós detentores de inteligências múltiplas e muitas vezes
somos até muito pouco conhecedores do que são as verdadeiras relações humanas e
como estas funcionam. Quero com isto dizer que quando se trata de seres humanos
as conclusões nem sempre são lineares, e na gestão de empresas muitas vezes verifica-se
que os seus gestores e chefias intermédias são pessoas com skills e know how
elevadíssimos na área de competência técnica do core business da empresa, mas a
parte da questão da competência humana e gestão dos recursos humanos ficam muito
aquém das expectativas. E atenção que nem sequer estou aqui a colocar em
questão algum tipo de falta de integridade ou ética profissional. Por vezes
trata-se apenas de pequenas questões de sensibilidade relacional para fazer com
que toda uma equipa esteja motivada e produza o dobro do que fará se não o estiver.
“A educação é, provavelmente, um desperdício numa pessoa obtusa demais
para perceber que a saúde e o bem-estar global dependem da saúde e bem-estar de
suas partes componentes… Um bom chefe demonstra de forma consistente inteligência,
carácter e bom senso.“
Na minha opinião, por vezes a
demonstração de uma inteligência consistente passa por reconhecer essa falta de
competência ou falta de inteligência emocional para lidar com questões do foro
das relações humanas. E neste caso estamos a falar apenas de Chefes, porque num
bom Líder estas competências são inatas. Um bom chefe, ou melhor dizendo, um
chefe inteligente, deve ter a capacidade de reconhecer que apesar do seu imenso
e inquestionável valor técnico, lhe falta essa competência humana, e rodear-se,
educar-se e cultivar-se nesta área. Caso contrário, não se trata de um chefe
inteligente mas sim de um chefe parvo, que irá tornar miserável a vida das
pessoas que chefia sem tirar nenhum real proveito, seja esse valor de que
natureza for, da sua equipa. Este chefe não há nada como saber para o que estamos a trabalhar, qual é o objetivo e qual é o caminho que estamos a percorrer. E deixa-me partilhar um segredo contigo: um chefe
parvo no trabalho também é parvo em casa. Enfim, infelizmente é o que se vê
mais nos dias de hoje!
E a propósito de chefes parvos,
já te estou a ver a visualizar uma determinada pessoa, e até aposto que já
estás a imitá-la com aquela vozinha sarcástica… é verdade, também me acontece.
É inevitável! Como é que sobrevivemos a um chefe parvo?! Aquele que acha que é
Líder e anda a apregoá-lo aos sete ventos?! Ou aquele chefe parvo que diz:
fazes assim porque eu estou a mandar?!!!
Queres saber, não é?! Fica atento
ao blog, pois vou explicar-te tudo. Tim-tim por tim-tim em breve!
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